segunda-feira, 22 de março de 2010

Um Bom Trabalho com Crianças Exige Uma Boa Teologia


Falta de Visão

Jesus Cristo teve, certa ocasião, uma contenda com os Seus discípulos, porque estes impediam que as crianças se aproximassem dEle. O Senhor chegou a ficar indignado e dirigiu-lhes então a seguinte palavra: “Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele” (Marcos 10:14,15).
Embora se possa provar, sem sombra de dúvidas, que 85% dos atuais cristãos receberam a Cristo quando ainda eram crianças, antes dos 15 anos de idade; contra 10% que o fizeram dos 15 aos 30 anos; e 5% que só tomaram esta decisão após os 30 anos; mesmo assim se coloca muito tropeço impedindo as crianças de virem a Cristo.
Lamentavelmente, não há visão e nem interesse em compartilhar o Evangelho com as crianças. A grande maioria dos trabalhos com as crianças se resumem em contar historinhas, cantar musiquinhas, fazer oraçõezinhas, preparar programinhas, sem nenhuma preocupação em mostrar a realidade do pecado e como uma criança pode receber a Cristo como seu Salvador Pessoal.
Este quadro precisa mudar u r g e n t e m e n t e !
 
O Problema é Teológico

O problema, na verdade, é teológico. Há uma teologia deficiente quando se trata das crianças. Não existem duas teologias, uma para adultos e outra para crianças. Há, isto sim, uma linguagem mais apropriada para o adulto e outra mais apropriada para a criança, mas não se pode esconder da criança a verdade do Evangelho.
É preciso levar a criança a se reconciliar com Deus, reconhecendo que é pecadora, buscando o perdão e confiando no sacrifício de Cristo realizado na cruz do Calvário, pois “o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7).
E uma vez que a criança recebe a Cristo como seu Salvador Pessoal, apropriando-se, assim, da salvação, ela precisa também conhecer:
· Que a salvação é eterna (segurança) – João 10:28,29; 1 João 5:11,12.
Sim, a contenda foi eliminada completamente na cruz. “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1).
A Doutrina da Queda do Homem

Uma das principais doutrinas na Bíblia, e que precisa ser bem compreendida, refere-se à queda do homem. Ao pecar, o homem rebelou-se contra Deus. Tornou-se inimigo.
Lemos em Gênesis 1:26,27,31 - “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.”
Já no final de Gênesis 3, no último versículo, vemos o homem expulso do jardim do Éden e sem possibilidade de retorno, levando consigo e para todos os seus descendentes as conseqüências de sua queda: dores, sofrimentos, trabalho duro para obter o sustento, doenças e a morte.
Os filhos de Adão e Eva nasceram após a queda e receberam esta herança pecaminosa, “porquanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.
Este texto tão claro, de Romanos 5:12, comparado com Salmo 51:5 - “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe”, mostra-nos que cada criança já nasce num estado de pecado que a coloca em inimizade com o Deus Eterno, que é Santo e não tolera o pecado.
Isaías, no capítulo 59, mostra de maneira magistral esta contenda que há entre os homens e o Criador, por causa das iniqüidades que fazem separação entre Deus e os homens e que provocam males terríveis para toda a sociedade.
O problema todo se resume numa só palavra – p e c a d o!
Pecado é uma palavra derivada de uma raiz que significa “errar o alvo”, “fracassar”. Trata-se, na verdade, do fracasso em não atingir um padrão conhecido, vindo a desviar-se do mesmo. Pecado é afastamento daquilo que Deus considera e estabelece como a conduta ideal. O pecado acaba se tornando uma oposição a Deus, uma verdadeira rebelião. O pecado é a transgressão da lei e do padrão de Deus.
O trabalho com crianças que não reconhecer esta problemática do pecado, mesmo no coração de um pequenino, terá pouca chance de ser frutífero. Se desejamos preparar uma nova geração, temos que enfrentar o problema principal de frente, sem rodeios, sem sentimentalismo, sem fugir do diagnóstico, ainda que seja duro: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do coração” (Gênesis 6:5).
O Senhor Jesus foi também categórico ao afirmar: “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem” (Marcos 7:21-23).
Há um só meio de tirar o Pecado
 
Só há uma maneira de apagar o pecado – através do sangue do Cordeiro Justo e Imaculado, do Filho de Deus, sem pecado, perfeito – o Senhor Jesus Cristo!
Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:18-21).
Se, de um lado temos o fato da queda do homem, o que acarreta a deterioração e a decadência de toda a sociedade, temos, em contrapartida, o fato estupendo de que o próprio Senhor procura a reconciliação, através do sacrifício de Seu Filho, realizado de uma vez por todas, na cruz central do Calvário.
Preparar crianças para o futuro é conduzir estas crianças ao novo nascimento, contando-lhes a preciosa mensagem do Evangelho.
Que todas as crianças conheçam:
1) Que Deus as ama com tão imenso amor – João 3:16.
2) Que têm um problema (doença, necessidade) – Romanos 3:23; 6:23.
3) Que só há uma solução (remédio, provisão) – Atos 4:12; 1 Coríntios 15:3,4;
1 Timóteo 2:5.
4) Que precisam apropriar-se de Cristo (recebê-lO) – João 1:12,13.

Trabalhe com boa Teologia 

O programa de treinamento da APEC equilibra metodologia com teologia. Há obreiros e instrutores credenciados pela APEC em diversas cidades do Brasil. Já é pratica em algumas igrejas, que aqueles que ministram às crianças tenham recebido formação pela APEC. Eles realizam um ministério com eficácia. Solicite informações com o departamento de educação (educação@apec.com.br).
A literatura da APEC equilibra criatividade com conteúdo. Faça o seu currículo usando o material da APEC com as suas crianças. A literatura da APEC é ilustrada e complementa com êxito o ensino dado nas classes de Escola Dominical. Além da Escola Dominical, o material bíblico e ilustrado da APEC é o que há de melhor para Escolas Bíblicas de Férias, Culto Infantil e diversos ministérios com as crianças. Solicite informações com o departamento de vendas (vendas@apec.com.br).
Ainda há tempo para você matricular-se no CEDIC - Curso de Evangelismo e Discipulado de Crianças. Veja a relação dos locais em todo o Brasil no SITE: www.apec.com.br
Vamos orar e trabalhar para fazer UM BOM TRABALHO COM AS CRIANÇAS!


Por Gilberto Celeti- Diretor da APEC.

domingo, 21 de março de 2010

O Bom Amigo.



Certo homem cometeu um crime, e foi trazido perante o tribunal, sentiu-se grandemente encorajado quando notou que o juiz era seu melhor amigo. O culpado ficou certo de que o juiz “daria um jeito” na lei para ajudá-lo.
O juiz no entanto, não poderia abusar da justiça; sentenciou seu amigo a pagar uma multa elevada.
O culpado ficou em pé ali, desiludido e não querendo crer no que ouvia, enquanto observava o juiz, que, sem vacilar, levantou-se para deixar a sala do tribunal. Sua decepção e desespero, no entanto, transformaram-se em grande alegria quando soube que o juiz parou no guichê da tesouraria do tribunal e pessoalmente pagou a fiança e toda a dívida do culpado.


Foi isso o que Jesus fez por Você..
Ele Pagou a sua fiança!!!

Pense nisso..

O Conselheiro e o Remador.


Era uma vez dois amigos que foram criados juntos. Com o passar do tempo foram se distanciando, como acontece com todos os amigos ao saírem para a vida.
 
O primeiro conseguiu descobrir o prazer em aprender. Assim, investia boa parte do seu tempo nessa atividade. Nos estudos e em tudo que fazia se determinava a aprender. Fixava-se em seu propósito, fazendo primeiro o que era preciso e depois o que queria.


O segundo resolveu que não era preciso dedicar-se com tanto cuidado. Passava na escola, mas estudava pouco. Obedecia sempre à sua voz interior, fazendo primeiro o que queria e, depois, no tempo que lhe sobrava, o que realmente era preciso.

Certo dia o reinado abriu concurso para prestadores de serviços ao rei. Os dois amigos passaram. A sorte maior apareceu para o primeiro. Foi contratado como conselheiro do rei. Já o segundo conseguiu serviço como remador no navio da realeza.

Um dia o rei e seus conselheiros embarcaram para uma viagem no mar. Falavam de negócios enquanto aproveitavam a brisa que soprava do mar. Enquanto isto, mais próximo da popa, os remadores suavam para fazer o navio seguir adiante.

O remador, vendo seu amigo de infância bem à vontade em companhia do rei, ficou abalado, e, quanto mais pensava, mais furioso ficava. Ao anoitecer, já cansado de tanto remar, não se conteve e começou a resmungar para outro amigo remador:

— Olhe aqueles inúteis. Intitulam-se conselheiros estratégicos, mas ficam à toa, jogando conversa fora. Por que é que temos que suar tanto para levar o navio deles adiante? Isto não é justo! Afinal, não somos filhos de Deus?

Ao ancorarem o navio para pernoitar, o remador foi acordado no meio da noite por uma mão que lhe sacudia. Era o rei em pessoa, e lhe pediu, falando baixo:

— Há um barulho esquisito vindo daquela direção — disse, apontando para a terra. — Não consigo dormir, imaginando o que seja. Por favor, vá e descubra o que é.
O remador pulou do navio e subiu para o alto de um morro. Voltou pouco depois com a informação.

— Não é nada, Vossa Majestade. São alguns lenhadores cortando árvores, por isso há tanto barulho na floresta.

— Remador, quanto lenhadores são?
O remador não tinha se dado ao trabalho de olhar com mais cuidado. Pulou do navio. Nadou até a praia. Correu morro acima. Voltou.
— Vinte e um, Vossa Majestade.
— Remador, que tipo de árvore é?

Ele esqueceu de reparar. Lá voltou e retornou, dizendo:
— Pinheiros, Vossa Majestade.
— Remador, por que estão cortando as árvores?
Lá foi ele de novo...
— Para vender, Vossa Majestade.

— Remador, quem é o dono das árvores?
De novo ele teve que voltar.
— Disseram que é um homem muito rico, Vossa Majestade.
— Remador, obrigado. Agora venha comigo, por favor.
Os dois, o rei e o remador, foram até a proa do navio e o rei acordou o amigo de infância do remador.

— Conselheiro, há um barulho esquisito vindo daquela direção — disse, apontando para a terra. — Não consigo dormir, imaginando o que seja. Por favor, vá e descubra o que é.
O Conselheiro desapareceu rumo à terra e voltou pouco depois.

— É uma equipe de lenhadores, Vossa Majestade.
— Conselheiro, quantos são?
— Vinte e um, Majestade.
— Conselheiro, que tipo de árvore é?
— São pinheiros, Majestade. Excelentes para construir casas.
— Conselheiro, por que estão cortando as árvores?

— Para negociar, Majestade. O reflorestamento de pinheiros é do prefeito do vilarejo. Ele realiza o corte a cada dois anos. O corte é autorizado, me mostrou o ofício. Ele pede desculpas pelo barulho e convida Vossa Majestade para o café da manhã, que será preparado especialmente para recebê-lo.

O rei olhou para o remador.
— Remador, ouvi seus resmungos. Sim, todos nós somos filhos de Deus. Mas todos os filhos de Deus têm seu trabalho para executar. Precisei mandá-lo 4 vezes à terra para obter respostas. Meu conselheiro foi uma vez só. E é por isso que ele é meu conselheiro estratégico, e você fica com os remos do navio.

*********

Como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam. (Provérbios 10:26)
 

Quando o Luxo vem sem Etiqueta.





Estação de metrô de Washington, DC em uma manhã fria de Janeiro de 2007. Um homem toca seis músicas de Bach durante 45 minutos. Nesse tempo, 2 mil pessoas passaram pela estação, sendo que a maioria estava em seu caminho para o trabalho. Depois de 3 minutos, um homem de meia idade repara no músico tocando. Ele diminui o seu ritmo e para por uns segundos e depois sai correndo para atender seu compromisso.

4 minutos depois:
o violinista ganha seu primeiro dólar: uma mulher joga o dinheiro dentro chapéu sem parar e continua a caminhar.

6 minutos:
Uma jovem se inclina sobre a parede para ouví-lo, então olha para o seu relógio e começa a andar novamente.

10 minutos:
Um menino de 3 anos de idade para, mas sua mãe tira ele dalí com pressa. A criança para e olha para o violonista novamente, mas sua mãe o puxa com tanta força que a criança continua a caminhar, virando sua cabeça o tempo inteiro. Essa ação se repete diversas vezes com outras crianças. Todos os pais, sem exceção, forçam suas crianças para continuar caminhando.

45 minutos:
O músico toca sem parar. Apenas 6 pessoas pararam e ouviram por um curto período de tempo. Cerca de 20 deixaram algum dinheiro e continuaram a caminhar em seu ritmo natual. O homem conseguiu juntar 32 dólares.

1 hora:
Ele para de tocar e o silêncio toma conta do lugar. Ninguém percebe. Ninguém aplaude e não houve qualquer traço de reconhecimento.

Ninguém sabia disso, mas o violonista era Joshua Bell, um dos maiores músicos do mundo. Ele tocou uma das mais complexas músicas já escritas com um violino que custava 3,5 milhões de dólares. Dois dias antes, Joshua Bell esgotou o teatro de Boston onde a média do ingresso era de 100 dólares.

Essa é uma história verídica. Joshua Bell tocou disfarçado na estação de metrô para participar de um experimento social sobre percepção, gosto e prioridade das pessoas.

As perguntas levantadas foram:
  • Em um ambiente público e comum em uma hora inapropriada, nós percebemos a beleza?
  • Nós paramos para apreciá-la?
  • Nós reconhecemos talento em um contexto inesperado?
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Somente uma mulher reconheceu a música....


Nas Mãos Certas!



Certo homem, muito tempo atrás, possuía um automóvel modelo Ford, com o qual passeava pelas ruas de sua cidade.
Contentíssimo, o proprietário admirava-se sempre dos muitos recursos, da velocidade e maciez que seu novo veículo proporcionava. Ia assim um dia, nosso amigo, quando, subitamente, o carro parou. Em plena avenida, morreu o motor e nada o fazia pegar. De tudo tentou o proprietário: deu partida várias vezes, empurrou, abriu o capo, fechou, tornou a abrir, pediu ajuda, mas nada ... nem sinal de querer funcionar. Como podia! Um carro tão bom, parar desse jeito! O homem já ia perder a paciência quando um desconhecido solicitou licença para ajudar. Desconsolado, o proprietário consentiu, sem confiar que qualquer coisa pudesse ser feita àquela altura. O estranho, porém, abriu o capo, conectou um fiozinho a uma pequena peça do motor e, com um delicado toque, completou o reparo. Suas mãos nem receberam mancha de graxa, e, dada a partida, estava perfeito o automóvel. Parece ironia ... O mecânico desconhecido aproximou-se do proprietário e mostrando-lhe sua carteira de identidade, diante dos olhos curiosos de uma pequena multidão, disse: "Meu nome é Henry Ford. Eu é que fiz estes veículos e compreendo muito bem como funcionam!"
Ninguém conhece melhor uma obra do que seu fabricante. Melhor do que ninguém, Deus sabe tudo o que há no homem. Ele sabe como cada parte funciona em nós. Por que não irmos, então, em busca da sua orientação, para receber o toque que este "veículo" necessita? Por séculos, os filósofos e sábios tem tentado melhorar o homem, sem resultados, enquanto a Palavra de Deus diz que o Criador, com um único toque, regenera o coração humano e, de uma vez por todas, "faz andar o engenho". Confiemos Nele, portanto, de todo nosso coração! "Ponha sua vida nas mãos do Deus Eterno, confie Nele, e Ele o ajudará".

A Roseirinha Torta.


Era uma vez um homem que possuía um grande jardim, onde foram cultivadas as mais variadas flores.

Perto desse jardim morava um menino que amava muito as plantas. Muitas vezes ele abandonava os brinquedos e encostava o rosto na cerca para olhar o jardim e admirar o colorido das flores. O garoto também tinha o seu canteirinho na frente da casa. Possuía uma pá, um regador mas não tinha ainda nenhuma muda de flor para plantar.

O dono desse grande jardim é muito estranho - pensou o menino. Ele não tem o menor cuidado com as suas plantas. Não limpa os canteiros, não afofa a terra e nem a rega com freqüência. Um dia, quando o homem visitava o seu jardim, parou em frente a uma pequena roseira torta com apenas umas poucas folhinhas verdes. Chamando o empregado, disse-lhe: - Arranque esta roseirinha. Ela nunca produzirá flores. Atire-a para fora da cerca. E o empregado fez exatamente como ele mandou.

Naquele dia, quando o garoto voltava da escola, viu a roseirinha arrancada na beira da cerca e monologou: - Pobre roseirinha! Como ele teve coragem de arrancá-la... Aí onde a jogaram, você nunca dará rosas. Vou colocá-la no meu canteiro e cuidar de você. Chegando em casa, trocou a roupa e, juntando a pá e o regador com água, cavou bem no centro do seu canteirinho, revirou a terra e ali depositou a roseirinha torta, deixando-a na melhor posição possível. Não se descuidou da planta. O calor do sol a aquecia, ele a regava e algumas vezes a chuva a refrescava. Um dia, ele reparou que nela surgia um botãozinho verde. A mãe lhe explicou que dali certamente sairia uma bonita rosa.

De fato, na semana seguinte ele olhou da janela e, radiante, chamou sua mãe. Nem podia esperar se vestir... Desabrochava uma linda rosa branca da roseirinha torta. Cada pessoa que por ali passava, naquele dia, parava para admirar a pequena roseira com a sua única rosa branca.

À tardinha, o garoto ouviu uma voz do outro lado da cerca. Era o dono do grande jardim que dizia: - Que rosa lindíssima tem aí no seu canteirinho, meu filho.É mais rara e mais bonita do que qualquer uma das minhas. Como foi que você a conseguiu? - O senhor não se lembra daquela roseirinha torta que mandou arrancar e jogar fora? Pois é ela. Eu a apanhei murcha, ressecada e a plantei. Colaborei com o Pai do céu no cuidado com a planta e ela cresceu e produziu já esta bonita rosa - respondeu o menino. O dono do grande jardim compreendeu a lição e saiu repetindo para si mesmo a expressão do menino: "Colaborei com o Pai do céu no cuidado com a planta e ela cresceu..."

O Que Você está Construindo?



Um velho carpinteiro estava para aposentar-se.
Ele contou a seu chefe os seus planos de largar o serviço de carpintaria e de construção de casas e viver uma vida mais calma com sua família. Claro que ele sentiria falta do pagamento mensal, mas ele necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores funcionários e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial. O carpinteiro consentiu, mas com o tempo ficou fácil perceber que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e se utilizou de mão-de-obra e matérias-primas de qualidade inferior.
Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira. Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro. "Esta é a sua casa, meu presente para você." Foi um choque, uma vergonha. Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente. Não teria sido tão relaxado. Agora ele teria de morar numa casa feita de qualquer maneira.

Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, nós olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.

Pense em você como o carpinteiro. Pense sobre sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede.
Construa sabiamente. É a única vida que você construirá. Mesmo que você tenha somente mais um dia de vida, este dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade.

Na placa da parede está escrito: "A vida é um projeto de você mesmo".
Quem poderia dizer isso mais claramente? Sua vida de hoje é o resultado de suas atitudes e escolhas feitas no passado. Sua vida de amanhã será o resultado de suas atitudes e escolhas que fizer hoje.

Se Você Tem...



Se você tem
Comida na geladeira;
Roupas no armário;
Um telhado sobre sua cabeça;
Um lugar para dormir;

Então você é mais rico que 75% da população mundial.

Se você tem algum dinheiro no banco e um pouco na carteira, está entre os 8% mais ricos do mundo, isto é, 92% da população do mundo vivem com menos que você!

Se nunca experimentou o perigo de uma batalha, a solidão de um cativeiro, a agonia da tortura ou a dor da fome, está à frente de 500 milhões de outras pessoas no mundo.

Se você freqüenta uma igreja sem medo de ser importunado, preso, torturado ou morto, é mais abençoado que 3 bilhões de pessoas no mundo.

Saber disso não deve criar em você sentimento de culpa, mas gratidão a Deus por Ele ter lhe permitido esta situação privilegiada. Porém, é preciso se sentir incomodado. A culpa deve ser a de ignorarmos os homens, mulheres e crianças deste mundo que não têm o que temos.

Gastar a maior parte de nosso tempo, dinheiro e recursos apenas conosco e com nossa família é uma culpa legítima.

Vamos dizer que algo está começando a se movimentar em sua alma enquanto você pensa nisso.

Não é um Fardo é o meu Irmão!


Um missionário americano caminhava pelas ruas centrais de uma cidade chinesa. Chamou-lhe a atenção algumas crianças que carregavam outras crianças, menores, em suas costas. Ao mesmo tempo que as carregavam, brincavam e se divertiam.

"Deve ser muito ruim," disse o americano, tentando ser simpático, a um pequeno menino, "ter que carregar um fardo tão pesado enquanto brinca!" "Ele não é nenhum fardo," disse rapidamente o garoto, "ele é meu irmão." "Bem, sua atitude mostra o quão nobre e cavalheiro você é!" disse o missionário, dando-lhe uma quantia em dinheiro para que comprasse algo para ele e o irmão. Ao retornar para casa, o missionário disse à sua família: "Um pequeno menino chinês me ensinou o significado mais completo das palavras: 'levai as cargas uns dos outros'" Ele contou sua conversa com o menino e acrescentou: "Se um menino chinês pode carregar e cuidar de seu irmão sem considerá-lo um fardo, nós também devíamos não considerar um fardo o transportar nossos irmãos, mais fracos e necessitados, que nos procuram buscando ajuda. Qual tem sido nossa atitude diante de um irmão ou irmã que vem a nós em busca de socorro? Temos lhe estendido a mão oferecendo o nosso melhor possível, com alegria no coração por podermos praticar os ensinos de Cristo ou ignoramos completamente o apelo, considerando aquele irmão um fardo que nos tira a liberdade de cuidar de nossas próprias coisas?

sábado, 20 de março de 2010

Não Esqueça o Principal.




Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:

"Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa:

Depois que você sair, a porta se fechará para sempre.

Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal...."

A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental.

A voz misteriosa falou novamente:

"Você só tem oito minutos."

Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou...

Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre!

A riqueza durou pouco e o desespero, sempre.

O mesmo acontece, às vezes, conosco.

Temos uns oitenta anos para viver, neste mundo, e uma voz sempre nos adverte:

"Não se esqueça do principal!"

E o principal são os valores espirituais, a oração, a vigilância, a família, os amigos, a vida!

Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado... Assim, esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial: "Os tesouros da alma!"

Que jamais nos esqueçamos que a vida, neste mundo, passa rápido e que a morte chega de inesperado. E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerão as lamentações.

Portanto, que jamais esqueçamos do principal!

Escravos por Vontade Própria!



Esta é a história do escravo JOE que viveu nos Estados Unidos no século passado.

Após trabalhar toda a sua infância, e agora, que era um homem feito, forte e no pleno vigor de sua juventude, ele disse a si mesmo : "Jamais trabalharei para alguém novamente." Sendo assim, ele não trabalhou mais para o seu senhor, e nem debaixo de muita violência, alguém conseguia fazê-lo trabalhar. Por isto, ele foi colocado à venda no mercado da cidade.

Ao chegar no mercado e ser colocado no alto de um palanque com outros escravos, ele gritava o mais alto que podia : EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NINGUÉM. Quanto mais pessoas chegavam para olhar e dar lances de compra, mais alto e mais forte ele gritava.

Um a Um, os escravos foram sendo vendidos, com exceção do JOE, que não parava de gritar : EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NINGUÉM. Embora fosse o escravo mais forte e bonito, ninguém o comprava.

Porém de repente, para naquela praça uma carruagem muito luxuosa, um nobre senhor desce da mesma e fitando os olhos no escravo que não parava de gritar, disse ao leiloeiro : - Homem eu quero comprar este escravo - Senhor gritou JOE, não perca seu tempo e dinheiro; EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NINGUÉM.

Mesmo assim aquele homem sem dizer uma palavra, pagou o dinheiro que foi pedido e conduziu JOE para a sua carruagem. chegando lá ao invés de colocá-lo ammarrado e ao lado do cocheiro, pediu aos seus servos que o desamarrasem e o colocassem no interior da carruagem ao seu lado.

Mesmo espantado e perplexo com tal demonstração, JOE percorreu todo o caminho até a propriedade daquele homem, repretindo sua decisão : EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NINGUÉM. Porém seu senhor não dizia nenhuma palavra e isto o deixava impressionado.

A certa altura do caminho, já dentro das terras do seu senhor, a carruagem parou, aquele homem desceu e ordenou a JOE que descesse também. ele mais uma vez repetia : EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NINGUÉM. Estavam agora diante de uma casa simples mas muito bonita, com uma plantação ao lado, um riacho ao fundo e uma grande árvore frondosa e de frutos deliciosos à frente. o senhor disse:

- Está vendo esta casa JOE ?

- Estou. Respondeu ele e continuou, - É muito bonita, mas se o senhor acha que vou cultivar esta terra para o senhor, colher seus frutos para a sua mesa e manter a casa limpa para as suas visitas, não se engane porque como lhe disse da cidade até aqui EU NUNCA MAIS VOU TRABALHAR PARA NINGUÉM.

- Não JOE, eu não quero que você trabalhe para mim ! Esta casa e esta terra são suas ! Eu não o comprei para me servir, eu o comprei para te libertar ! Você agora é um homem livre e não precisa mais trabalhar para nimguém !

Entre lágrimas e muita emoção JOE se atira aos pés de seu senhor e lhe diz não agora gritando, mas com sua voz embargada : - OH MEU SENHOR, ENQUANTO EU VIVER EU QUERO TRABALHAR PARA VOCÊ E TE SERVIR !

Hoje nós também somos assim ! gritamos para Cristo que não iremos mais servir a ninguém ! mas Cristo nos mostra sua feridas e cicatrizes e nos mostra com amor nossa casa debaixo de uma árvore ao lado do rio da vida.

Então quando percebemos que na verdade o que ele quer não é servidão e sim amor, nos jogamos aos seus pés e como JOE pedimos para servi-lo por toda a nossa vida.

Aí sim, nos tornamos ESCRAVOS POR VONTADE PRÓPRIA ! Pense nisto.

Medir o Tempo.



De fato, medimos o tempo; mas não o tempo que ainda não existe, nem o que já não existe, nem o que não tem duração alguma, nem o que está passando. Não é, portanto, nem o futuro, nem o passado, nem o presente, nem o que não tem limites que medimos: e, contudo, medimos o tempo.
Se realmente possuímos esse interesse em medir o tempo, é justamente porque o que nele ocorre nos é importante e nos faz mover, nos faz repensar a história e nos reprojeta no presente em direção ao sentido almejado pela alma.
Se o mundo possui uma ordem, então o tempo está sobre esta ordem, pois olhar para o tempo é redescobri-se, é repensar o que se faz em busca do que se é.

Agostinho.

Mary Jones


A admirável determinação de uma menina galesa em conseguir um exemplar da Bíblia inspirou a fundação da primeira Sociedade Bíblica. Conta-se que as Sociedades Bíblicas, entidades dedicadas à produção e distribuição do Livro Sagrado, em atividades no mundo todo, tiveram sua origem na bela história de uma menina. O lema das Sociedades Bíblicas - levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar - teria sido inspirado na humildade, determinação e coragem de Mary Jones, que viveu no Pais de Gales (Gra-Bretanha), durante o século XVIII. Em 1792, aos 8 anos de idade, Mary Jones começou a acalentar um sonho: ter a sua própria Bíblia. Ela queria poder ler, em sua casa, aquelas histórias tão bonitas que costumava ouvir na igreja. Esse desejo, no entanto, parecia impossível de ser realizado. Mary, que morava em uma pequena vila chamada Alan, ainda não sabia ler - e, infelizmente, não havia escolas nas redondezas. Além disso, naquele tempo, as Bíblias - assim como os demais livros - eram muito raras e caras. Só poucos privilegiados podiam ter um exemplar das Escrituras Sagradas. E este não era o caso da menina, cuja família era muito pobre. Mesmo assim, Mary Jones fez uma promessa a si mesma: um dia, ele teria a sua própria Bíblia.

O Primeiro Passo

Ao completar 10 anos, a menina viu surgir uma oportunidade de aprender a ler. Seu pai foi vender tecidos numa vila próxima, chamada Aber, e soube que ali seria aberta uma escola primária. Tempos depois, quando a escola começou a funcionar, Mary foi uma das primeiras crianças a se matricular. Muito motivada, ela logo se tornou uma das primeiras alunas de sua classe. Em pouco tempo, aprendeu a ler.

Enquanto isso, a menina continuava firme em seu propósito de conseguir a sua Bíblia. Agora que já sabia ler, a grande dificuldade era conseguir a quantia necessária para comprá-la. Para isso, fazia pequenos trabalhos, com os quais ganhava alguns trocados. Pegava lenha na mata para pessoas idosas e cuidava de crianças. Depois, com a intenção de ganhar um pouco mais, a menina comprou algumas galinhas e passou a vender ovos.

Passado o primeiro ano de economias, Mary abriu o cofre para conferir quanto havia guardado. Mas chegou a uma triste conclusão: havia conseguido economizar apenas uma pequena parte do que precisava para comprar a Bíblia. Durante o segundo ano em que estava economizando dinheiro, Mary aprendeu a costurar. Com isso, conseguiu guardar um valor maior - embora não o suficiente, ainda para concretizar o seu sonho.

Mais um ano

EntCo, no correr do terceiro ano, Mary teve de enfrentar uma acontecimento imprevisto - seu pai, ficou doente e deixou de trabalhar. Por isso, ela teve que dar tudo o que havia economizado durante aquele ano para sua família. E, desta vez, Mary não pode colocar nada no cofre. Mas continuou trabalhando e, no final do quarto ano, conseguiu completar a quantia de que precisava para comprar a Bíblia. Nessa época, Mary tinha 15 anos de idade.

Ela já podia, então, comprar a sua tão sonhada Bíblia. Mas onde iria encontrá-la? O pastor de sua igreja lhe informou que não era possível comprar Bíblias em Alan, nem nas vilas vizinhas. Ela só conseguiria encontrar um exemplar na cidade de Bala, que ficava a 40 quilômetros dali. Naquela cidade, morava o Rev. Thomas Charles, que costumava ter em sua casa alguns exemplares das Escrituras Sagradas, para vendê-los às pessoas da região.

Com esta informação, Mary foi para casa e pediu a seus pais que a deixassem ir a cidade de Bala. No inicio, eles não queriam que ela fosse sozinha. Mas a mocinha insistiu tanto, que os pais acabaram concordando.

Sem sapatos

A longa jornada de Mary Jones foi feita a pé. Pensando em poupar seus sapatos da dura caminhada, a fim de poder usá-los na cidade, ela resolveu ir descalça. Depois de caminhar por todo o dia, por fim, no início da noite, Mary chegou à casa do Rev. Thomas Charles. Ali, no entanto, mais uma dificuldade a esperava: o Rev. Thomas havia vendido todas as Bíblias. Ele ainda tinha alguns poucos exemplares, mas esses já estavam encomendados.

Ao receber essa notícia, Mary começou a chorar. Em seguida, mais calma, ela contou a sua longa história ao Rev. Charles. Entao o pastor, comovido, dirigiu-se até um armário, retirou de lá uma das Bíblias vendidas e entregou-a à Mary.

Impressionado com a história daquela menina, o Rev. Thomas resolveu contar o que tinha ouvido aos diretores da Sociedade de Folhetos Religiosos, uma entidade Crista local. Profundamente tocados com a luta de Mary Jones para conseguir seu exemplar da Bíblia, os diretores daquela organizaçao chegaram à conclusão de que experiências como a dela nao deveriam mais se repetir. Decidiram, então, fazer alguma coisa para tornar a palavra de Deus acessível a todos. E, depois de muito estudo e oração, resolveram organizar uma nova sociedade, com a finalidade de traduzir, imprimir e distribuir a Bíblia. Foi assim que, no dia 7 de dezembro de 1802, foi fundada a primeira Sociedade Bíblica, que recebeu o nome de Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.

Depois de ler essa história você não fica motivado a ler a Bíblia? Faça esse propósito de conhecer mais a Palavra de Deus.

Pescadores sem Peixe



Era uma vez uma Associação de Pescadores, que viviam no meio de rios e lagos, cheios de peixes famintos. Eles se reuniam regularmente para discutir sobre o chamado para pescar, a abundância de peixe e a emoção de pegar peixes. Ficavam muito animados com o assunto da pescaria.

Alguém sugeriu que o grupo precisava de uma filosofia de pesca. Assim, cuidadosamente, definiram e redefiniram a pesca e o propósito da pescaria. Desenvolveram estratégias e táticas. De repente perceberam que haviam começado de trás para frente – haviam se interessado pela pescaria do ponto de vista do pescador, e não do ponto de vista do peixe. Como o peixe vê o mundo? Como vê o pescador? O que e quando o peixe come? Era importante entender essas coisas. Por isso, iniciaram estudos e pesquisas. Participaram de conferências sobre a pescaria. Muitos viajaram a lugares longínquos para estudar diferentes tipos de peixes, com diferentes hábitos. Alguns obtiveram Ph.D. em piscicultura.

Contudo, ninguém havia ido pescar. Formou-se, então, um comitê para enviar pescadores. Havia muito mais lugares propícios para pescar do que pescadores. Por isso, o comitê precisava determinar prioridades. A lista de prioridades foi colocada em quadros de avisos em todos os salões da Associação.

Mas, como antes, ninguém estava pescando ainda. Foi feita uma pesquisa para saber por quê. A maioria não respondeu ao questionário, mas, entre os que responderam, descobriu-se que alguns se sentiam chamados para estudar a pesca, outros para fornecer equipamentos de pesca e outros, ainda, para encorajar os pescadores. E, com tantas reuniões, conferências e seminários, simplesmente não tiveram tempo para pescar.

Jacó era novato na Associação de Pescadores. Depois de uma reunião muito animada, ele foi pescar. Fez algumas tentativas, pegou o jeito e conseguiu pegar um lindo peixe! Na reunião seguinte, ele contou sua história e foi elogiado pelo sucesso. Acabou sendo convidado para falar em todos os núcleos da Associação e contar como havia sido a sua pescaria. Assim, com tantos compromissos e por ter sido eleito para a diretoria da Associação, Jacó nunca mais teve tempo para pescar.

No entanto, não demorou muito e ele começou a se sentir intranqüilo e vazio. Teve saudades da pesca propriamente dita, de sentir o puxão no anzol. Assim, decidiu deixar a diretoria da Associação, bem como os demais compromissos com os núcleos, e convidou um amigo para ir pescar com ele. Os dois foram – sozinhos – e pegaram peixes.

Os membros da Associação de Pescadores eram muitos e os peixes eram abundantes. Mas os pescadores continuavam sendo muito poucos.

Ela funciona!



Um importante mecânico especialista foi chamado para consertar um gigantesco telescópio. Uma tarefa difícil e demorada.
Durante a hora do almoço o chefe dos astrônomos encontrou o referido mecânico lendo a sua Bíblia. - "O que você espera encontrar neste livro"? perguntou-lhe."A".
bíblia envelheceu. Ninguém nem mesmo sabe quem é seu autor."
O mecânico serenamente olhou para o homem e disse: "O senhor não usa muitas vezes, COM TOTAL SEGURANCA, a sua calculadora cientifica?"
- 'Sim, naturalmente. "Respondeu o chefe".
- O Sr sabe quem a inventou e quem a construiu? - indagou o mecânico.
- "Não. Creio que não sei. Porque?"
- "Mas como o senhor confia na calculadora, se não sabe quem a fez?" disse o mecânico.
- "Bem, nos confiamos nestas calculadoras porque ELAS FUNCIONAM" disse irritado o astrônomo.
- "E eu confio na Bíblia PELO MESMO MOTIVO: PORQUE ELA FUNCIONA!!"
disse o mecânico.


(extraído do livro "O mensageiro").